terça-feira, 30 de julho de 2013

NOTAS REGIONAIS -Municípios com pior renda per capita do país estão no Maranhão; para oposição Roseana deveria se explicar - Edição 102 - Ano 4

Retransmissão JP 
Roseana deprê blog John Cutrim
Roseana Sarney , Governadora do Maranhão
                           

Os três municípios com a pior renda per capita média do país estão no Estado do Maranhão, de acordo com o IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) 2013, divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), em Brasília. Os dados se referem a agosto de 2010, medidos pelo Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Das capitais brasileiras, apenas cinco delas aparecem entre os 20 municípios de maior IDHM: Florianópolis (3º), Vitória (4º), Brasília (9º) e Belo Horizonte (20º).

 Em Marajá do Sena, o pior avaliado no quesito, a renda média por habitante é de apenas R$ 96,25. Já em Fernando Falcão, vice lanterna no ranking, o valor é de R$ 106,99, e em Belágua R$ 107,14.
A cidade de São Caetano do Sul, em São Paulo, tem a maior renda per capita média do país, com R$ 2.043. A média nacional é de R$ 794.
A renda per capita média obtida pela soma dos salários da população dividido pelo número de habitantes.
  
Explicação

Para o presidente Embratur, Flávio Dino, a governadora Roseana Sarney e seu grupo político, que comandam o estado há quase cinquenta anos, seria bom tom virem a público “dizer o que acham de resultado tão desastroso e vergonhoso para o Maranhão”.
“O Índice de Desenvolvimento Humano do Maranhão é de 0,639, à frente somente de Alagoas (0,631). O primeiro lugar é o DF com 0,824. Em renda, o Maranhão fica em ultimo lugar, com índice de 0,612. Isso é indecente, inaceitável. Das 100 cidades com pior IDH, 20 são do Maranhão. Das 100 cidades com melhor IDH, nenhuma é do Maranhão. Legado dos 50 anos de mando oligárquico”, indignou-se Dino.

Líder da oposição na Assembleia Legislativa, o deputado Rubens Júnior disse que o grupo político que levou o Maranhão a esses índices negativos não pode continuar governando o estado. “E tem gente que quer continuar este modelo político-administrativo ineficaz, que tanto maltrata nosso povo. Um estado tão rico, com terras férteis, clima bom, povo trabalhador, rios, litoral extenso, tantos potenciais… Nas mãos erradas, de poucos”, afirmou o parlamentar.

Em tom irônico, o deputado Othelino Neto alertou que tentarão colocar a culpa pelos resultados vergonhosos na oposição. “E a oligarquia ainda quer falar em mudança. De fato mudaram muito o MA nas últimas décadas. Ficou mais pobre, mais desigual e mais endividado”.
O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 divulgado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e o PNUD (Programa das Nações Unidas pelo Desenvolvimento no Brasil) nesta segunda-feira (29), apontou, no ranking apresentado pelos institutos, que o Maranhão obteve nota 0,639 – numa escala que varia entre 0 e 1.

O Maranhão ficou em penúltimo lugar na avaliação geral feita pelo Atlas do Desenvolvimento, ficando à frente apenas do estado de Alagoas, que obteve resultado 0,631.
As cidades com notas mais próximas de 1 no IDHM são São Caetano (SP, com índice 0,862), Águas de São Pedro (SP, com 0,854) e Florianópolis (SC, com 0,847).
Os piores índices foram registrados em Melgaço (PA, com 0,418) e Fernando Falcão (MA, com 0,443). Na “lanterna” do desenvolvimento municipal está também Marajá do Sena (MA), com 0,452.


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